Há hora marcada, e tal como previsto, já o Largo do Enchido, mesmo ali em frente à casa que o actual Procurador-geral da República, Dr. Pinto Monteiro, ali possui, se encontrava cheio de caminhantes prontos a iniciar a jornada. Eram mais de cem os que queriam participar. Bem sabiam que teriam de percorrer mais de 13 km, mas nada os impediria de avançar. Pelas 9h30, e já com o estômago aconchegado com o pequeno-almoço, servido na sede da Junta de Freguesia, foi dada a partida, ao que todos os presentes corresponderam.
Desceram até ao fundo da Freguesia e viraram à esquerda seguindo o caminho que os levaria até Valongo do Côa, com passagem ao lado da românica Ponte Sequeiros.
Pouco se detiveram por ali, pois quase todos a conheciam bem e não queriam atrasar o andamento. Seguiram depois pelo caminho agrícola, alcatroado, até Valongo.
À saída desta Freguesia houve uma tentativa de reagrupar para que o grupo fosse mais junto, mas logo começou a separar-se. Depois foi a passagem pelo Carvalhal, localidade anexa de Badamalos, e, pouco depois, já todos os participantes tinham chegado ao ponto de partida, com a jornada cumprida. O valor da inscrição, 3.50 €, dava-lhes direito à refeição, que segundo nos informaram, pois não podemos estar presentes devido a haver no Concelho outras actividades, que pretendíamos cobrir (passeio a cavalo na Lageosa da Raia), estava muito boa e compunha-se de sopa de peixe, feijoada e carne assada.
Graças a estas “Caminhadas pelo Interior” temos notado mais convívio entre os participantes, que se deslocam, pelos seus próprios meios, até ao ponto de partida/chegada, vindos de quase todo o Concelho e não só. Vêm pelo prazer de caminhar, pelo convívio e com a finalidade principal de conhecer as nossas aldeias que, de outra maneira, provavelmente nunca conheceriam.
A Próxima, a “40.ª Caminhada pelo Interior” será no dia 28 de Novembro, com encontro marcado para as 9h00, no Largo do Toco, em Penalobo.
Caminhando, conhecendo e convivendo. É este o nosso lema (diziam-nos) e quem pensar de outra maneira que … não nos incomode.
Por: Rui Monteiro