Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014

Emanuel Martins, Campeão Regional

Jornada dupla rende para judoca sabugalense

 

No domingo 26 o judoca raiano Emanuel Martins, participou no Open de juniores de Coimbra, em Gois, onde não iria conseguir chegar às medalhas, no entanto, seria no Sábado 25 na sua participação no campeonato regional Norte do escalão júnior que este iria alcançar o título de Campeão Regional na sua categoria de peso, acumulando assim o de campeão de cadetes obtido na semana transata. A prova teve lugar em Ponte (Guimarães) e organizada pela Associação de judo do distrito de Braga.

 

O judoca do Sabugal competiu na categoria de peso de -55kg, sendo este o peso mínimo para o escalão de júnior onde a participação de um atleta cadete nesta faixa etária é apenas permitida aos cadetes de segundo ano (16 anos), competindo normalmente no seu escalão na categoria de -50kg, com uma massa corporal de 48kg.
O judoca do S C Sabugal não tem como prioridade as provas de juniores, estando no entanto já apurado para o respetivo campeonato nacional, mas sim o nacional de cadetes, faixa etária onde se irá manter-se ainda dois ano e cuja prova nacional é já no próximo dia 1 de fevereiro, tendo como objetivo principal melhorar o quinto lugar obtido em 2013.
djmc

 

 

Copiado do Jornal,

 

Capeia Arraiana 

 

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publicado por joao Afonso às 18:44
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Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014

Judoca Emanuel Martins revalida título, (Badamalense)

Realizou-se no passado dia 18 de Janeiro no Pavilhão Municipal de Valença, a primeira competição oficial da Zona Norte, sendo esta, o campeonato Regional de Judo no escalão de cadetes (15/16/17 anos), onde o judoca Emanuel Martins revalidou o título para o Sporting Clube do sabugal. Na ocasião cumpriu-se o simbólico minuto de silêncio em homenagem a Eusébio da Silva Ferreira.

 

 

Este ano apenas cinco atletas da região por categoria de peso se apuravam para o campeonato Nacional a realizar em Fevereiro, tendo esta zona perdido duas vagas e tornando assim mais difícil mas mais competitivo o apuramento. Contando esta competição com judocas dos distritos de Guarda, Viseu, Aveiro, Porto Viana do Castelo e Braga.
A secção de judo do Sporting clube do Sabugal teve não só a tarefa de defender as suas cores como de representar o distrito da Guarda com um atleta masculino e um feminino.
Mariana Vaz em -48kg (no seu primeiro ano do escalão), não conseguiu revalidar o título do ano anterior, que tinha conseguido no escalão de juvenis, enfrentando algumas atletas mais velhas, arrecadando assim a medalha de prata e cuja melhor prestação foi curiosamente a derrota com a vencedora da prova.
No sector masculino, pela terceira vez consecutiva, Emanuel Martins em -50 kg mantem-se invencível nos campeonatos regionais, mostrando, mesmo após ter passado o grupo de eliminatórias em primeiro e ter garantido o apuramento, que queria vencer a prova. A vitória do Jovem raiano com origens em Badamalos, foi incontestável, merecendo elogios por parte de muitos treinadores, restando agora continuar a trabalhar para manter o bom nível que tem vindo a mostrar desde 2013.
Na arbitragem esteve pela primeira vez numa prova desta importância a judoca Carla Vaz, que mereceu nota positiva numa estreia bem conseguida
Todo o grupo da secção de judo do SC Sabugal sabe que tem muito trabalho pela frente, continuando a ajuda mútua a prevalecer sobre os objetivos individuais, levando assim á prosperidade de todos.
djmc

 

 

Copiado do Jornal Capeia Arraiana 

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publicado por joao Afonso às 20:39
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Sábado, 18 de Janeiro de 2014

Memórias sobre o Concelho do Sabugal, Carvalhal Do Côa

Fica a mais de três quilómetros a S. E. de Badamalos esta pequena povoação, onde alveja uma humilde ermida, que, como vamos dizer adiante, foi igreja paroquial da freguesia. O orago é S. Marcos.
Em 24 de Junho de 1779 visitou esta igreja o bispo de Pinhel D. Cristóvam de Almeida Soares, determinando, entre outras cousas, «que se mandasse fazer a Imagem do Sagrado Coração de Jesus, em harmonia com as determinações de Pio VI, bem como colocar em todos os altares um crucifixo, em harmonia com o Breve de Benedito XIV; que se mandasse construir uma urna para na Quinta-feira Santa se expor o SS. Sacramento; que, sob pena de excomunhão, os mordomos não apresentem as contas aos mi- nistros seculares, sem licença dele, Bispo; que comprem um véu para cobrir o vaso do SS. Sacramento e dourassem o mesmo por dentro e outro véu para cobrir o cofre; umas cortinas para dentro do sacrário, tudo com galão e renda de ouro fina, tudo no espaço dum ano; que dourassem o altar-mor, mandando pintar de cal fina toda a Igreja por dentro e que se compuzesse o pavimento da mesma Igreja e os altares colaterais; que os mordomos da confraria de S. Bartolomeu mandassem estufar de novo a dita imagem do Santo, ou fazê-la de novo dentro dum ano»
Não satisfeito com estas ordens, continuou ainda o Bispo: «À custa da fábrica da Igreja do Carvalhal se mandará compor a mesma Igreja, forrando-se de madeira, compondo e estufando de novo a imagem do Santo; que compuzessem o pavimento da Igreja, concorrendo também a mesma confraria».
O Bispo na visita seguinte ameaçou-os por não terem cumprido estas determinações.
Quando D. Bernardo Beltrão em 1817 visitou a igreja disse: «que a considerava interdita, por não terem cumprido o que fora ordenado nas visitas anteriores (interdição que só foi levantada em 1824) e por não ter tampa a pia baptismal. No mesmo decreto de visitação condenou o pároco José António Fernandes em 4000 réis por consentir que se sepultasse na igreja. O mesmo Bispo condenou os padres Manuel António da Fonseca e Martinho, este por não copiar as pastorais, também na multa de 4000 reis (Arquivo Paroquial de Badamalos).
O Carvalhal pertencia em 1835 à freguesia da Bismula, sendo então pároco o P.e Francisco António Varejão.
Tem boas propriedades, lameiros, chãos e outrora algumas vinhas. À saída tem uma boa fonte e um tanque destinado para lavagem e para irrigação. É nesta fonte que começa a ribeira do Carvalhal que vai unir-se ao Beluiz.
Na freguesia de Badamalos há uma escola de instrução primária há muitos anos, tendo casa muito regular.
O rendimento paroquial nesta freguesia é o seguinte: Côngrua, 80.000 réis; Pé de altar, 40.000 réis; Casamentos, 400 réis; Enterramentos, 600 réis e Bens de alma de 3.000 a 9.000 réis.

 

Um processo célebre
Em 25 de Abril de 1890 respondeu em audiência geral na comarca do Sabugal Bernardo Quelhas, natural de Malhada Sorda, residente em Badamalos, por ter ali casado. Foi advogado dele o notável causídico Dr. Pedroso, residente na Covilhã, mas natural, segundo ouvi dizer, de Almeida.
O acusado era homem estimado, respeitador e de exemplar comportamento. Certo é que, tendo desaparecido um pastor, chamado Joaquim Morgado, rapaz ainda, de 12 anos, só passados 2 dias foi encontrado morto no sítio chamado Vale do Amial. Dada a notícia ao Juiz da Comarca do Sabugal, foram nomeados peritos os Drs. Júlio Alves Pinto e Francisco Augusto da Silva Barbosa.
O desaparecimento do morto foi no dia 9 de Julho de 1884 e o aparecimento do cadáver no dia 11. Ordenada a autópsia, na manhã do dia 13 do referido mês, apenas o Dr. Barbosa compareceu no local, não aparecendo o Dr. Pinto, nem o juiz de paz e houve quem afirmasse que nem o oficial de diligências ali comparecera. Certo é que foi lavrado o respectivo auto, dando-os todos como presentes, assinando também todos os que não haviam comparecido. Devolvido pelo juiz de paz o auto da autópsia, o agente do Ministério Público promoveu que o processo fosse arquivado, o que o juiz deferiu. Era aquele o Dr. António Rodrigues de Almeida Ribeiro e este o Dr. Manuel da Rocha Salgueiro, muito honrando, ambos, a classe da Magistratura. Sucedeu que n’ «O Povo Português» de 27 de Agosto «um anónimo» chamava a atenção do Ministro da Justiça para que não ficasse encoberto e impune, como dizia que se pretendia, o homicídio praticado. O Governador Civil ordenou ao administrador do concelho que investigasse e ele respondeu em 3 de Setembro que «o poder judicial tinha dado a última palavra» ; mas o governador civil da Guarda, D. João de Alarcão, ou o seu substituto, ordenou uma nova investigação, que começou em 9 de Setembro, sendo inquiridas 41 testemunhas, sendo o auto enviado ao governador civil, que o remeteu à estação superior e «acompanhado dum ofício da Procuradoria geral da coroa, em data de 16 de janeiro do corrente ano» (1885) à Procuradoria régia do Pôrto, para se instaurarem os competentes processos».
Sem podermos ser muito extensos, apenas diremos que o Quelhas respondeu em 25 de Abril de 1890, ficando condenado em 25 anos de degrêdo, morrendo na penitenciária, constando que não viveu muito tempo ali. Assisti ao julgamento e recordo-me de que negou o crime e de que, com a devida vénia, lembrei ao grande e talentoso advogado, no tribunal, que me parecia arriscado negar, parecendo-me melhor que alegasse falta de intenção criminosa, porque apenas lhe deu um «encontrão» ferindo-se o rapaz quando caíra. Eu tinha algumas razões no que disse.
Tendo apelado, esperou na cadeia muito tempo a decisão e lembro-me ainda de o ouvir chorar, gritando que estava inocente. Causava dó ouvi-lo todos os dias gritar junto das grades da cadeia. Não se conformava com a condenação e o ilustre advogado perdeu a ocasião de ter conseguido ou a absolvição ou pelo menos uma pena diminuta.
A respeito do autor do artigo publicado por «um anónimo» era opinião assente no Sabugal que fora certo farmacêutico, grande inimigo do doutor Barbosa que foi processado por falsas declarações, não o sendo mais nenhum, e era um homem honradíssimo.
:: ::
Joaquim Manuel Correia

 

 

Texto e imagem copiado do jornal Capeia Arraiana 

 

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publicado por joao Afonso às 19:48
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